Venancio da Luz quarteto

O quarteto apresenta um repertório de música instrumental que se dedica à exploração de sonoridades e estilos. O rock progressivo, a música nativista e de concerto se encontram pelas mãos de Venancio da Luz (flauta), Bibiana Turchiello (violino), Jean Carlo Godoy (violão 7 cordas) e Tamiris Duarte (contrabaixo elétrico).

O show reflete o desejo de manter a energia e a curiosidade despertada pela linguagem da música instrumental à flor da pele, indomada. É um convite à experiência: pode-se esperar cruzamento de melodias, texturas com provocações sensoriais e polirritmias, tudo isso em diálogo com gêneros musicais consolidados, que buscam influências desde a música barroca, à Renato Borghetti e King Crimson.

No repertório, entre outras, Chucro, Melodia em Ré, Lado Algum e Reflexo (Venancio da Luz), Duas Milonga (Venancio da Luz e Pedro Borghetti), Cursando Neuro e Aires de Venancio (Jean Carlo Godoy), Sereia Encantada das Entrelinhas (Gabriel Romano) e Seresta para flauta solo (Villani-Côrtes)

quarteto

Compositor, guitarrista e flautista, natural de Uruguaiana-RS. Frequentou os cursos de Licenciatura em Música e Bacharelado em Flauta na UFSM e no mesmo período atuou na Orquestra Sinfônica de Santa Maria e na Banda Sinfônica da UFSM.

Em 2022, se muda para Porto Alegre, onde participa dos grupos Tum Toin Foin – Orquestra de Câmara, encabeçado por Arthur de Faria e também no grupo Gabriel Romano e Equilíbrio Dinâmico. Realizou a gravação de um EP ao vivo no Estúdio Pedra Redonda, entitulado “Tálago” que reúne os músicos Gabriel Romano, Bibiana Turchiello, Lucas Fê, Tamiris Duarte e Jean Carlo Godoy e foi financiado através de uma campanha de financiamento coletivo bem sucedida.

O projeto foi lançado ao vivo no Teatro de Arena em Porto Alegre em Março de 2023. O sexteto teve sua estreia em Outubro/22 nos palcos do Festival Quintal da Pedra Redonda, sob a alcunha “Venancio da Luz sexteto”. Integra também o coletivo de artistas da Pedra Redonda desde 2022.

Em 2020 recebeu o troféu Cigarra de melhor instrumentista do festival “Tertúlia da Canção Nativista”. Em Santa Maria iniciou seu trabalho com música instrumental através do Trio Abaporu em 2019, ano em que também foram agraciados com o prêmio SantaMúsica com sua primeira obra autoral. Em 2020 lança o EP “Chucro”, que reúne um hepteto e mistura as sonoridades de instrumentos como a flauta, violino e fagote com a guitarra e bateria. Desde então desenvolve esse trabalho solo que bebe das águas do rock progressivo, da música de câmara de concerto e da música gaúcha e brasileira.

Iniciou seus estudos de violino aos quatro anos de idade na cidade de Santa Maria, RS – Brasil. Desde muito pequena participou de diversos festivais no país. Aos nove anos ingressou na Orquestra Jovem da cidade pela qual teve a oportunidade de estar em festivais internacionais de orquestra na América Latina.

Formada em Comunicação Social (2016) e Bacharelado em Violino (2021), ambos pela UFSM, onde passou a fazer parte como Spalla da Orquestra Sinfônica de Santa Maria. Faz parte da Orquestra do Theatro São Pedro com a qual participou de diversos concertos incluindo solistas internacionais, como Yang Liu e músicos locais como Vitor Ramil. Atuou em grupos camerísticos como a Sphaera Mundi e o Quarteto Veríssimo. Integra a banda do Venancio da Luz e o quarteto de cordas de Clarissa Ferreira em Porto Alegre.

Natural da cidade de Esteio – RS, Jean Carlo Godoy é violonista, compositor, professor, arranjador e produtor musical. Começou os primeiros contatos com o instrumento aos 9 anos de idade. Estudou com renomados professores, como Marcello Caminha, Daniel Sá e Neuro Júnior. Bacharel em Música Popular pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul, atua em shows, aulas, festivais, rodeios, bailes e demais apresentações.

Acompanha músicos de renome da música nativista, como Jari Terres, João de Almeida Neto, Elton Saldanha, Rogério Villagran, entre outros. Também participou de outros projetos instrumentais, junto à Leandro Rodrigues, Samuca do Acordeon, Gabriel Romano, Gilberto Monteiro, Marcello Caminha, Marquinhos Ulyian (Tchê Garotos), Lucas Ferrera, entre outros. Possui um disco instrumental autoral gravado chamado Mi Sonido, que foi seu Trabalho de Conclusão de Curso pela UFRGS. Realiza suas produções independentes e presta serviço aos demais artistas no seu home studio chamado Estúdio Guaipeca.

Baixista, compositora, produtora cultural, professora e mestra em Performance Musical pela Unicamp. Bacharela em Música Popular pela UFRGS. Integra o grupo de pesquisadoras e musicistas Três Marias e trabalha em diversas frentes ao lado de Tião Carvalho, mestre da cultura popular brasileira com conhecimentos sobre brincadeiras e festividades populares.

É sobre o Bumba-meu-boi no Morro do Querosene sua dissertação de mestrado, investigando maneiras de interpretar a musicalidade advinda de tradições brasileiras no contrabaixo. Atua como baixista de Tião e acompanha, entre outros, o músico nigeriano Ìdòwú Akínrúlí em seus Ọ̀ṣẹ́ẹ̀túrá (Africa’n Jazz) e Fela in Motion (tributo a Fela Kuti). Coordena um baixo-trio de música instrumental, registrado em “Até Aqui” (2017) e no EP visual “Tami TRIO ao vivo na Quarta Aumentada” (2020) . Agora prepara um trabalho novo de canções autorais a partir da relação baixo e voz. No coletivo de artistas da Pedra Redonda, Tamiris atua ao lado de Paola Kirst na produção cultural e executiva de projetos culturais, shows, oficinas, gravações de discos e mais, desde 2018.

Técnico de som há mais de 20 anos, gravou em seu estúdio, mais recentemente, nomes como: Dingo Bells, Marcelo Delacroix, Paola Kirst, Federico Wolf, Nei Lisboa, Zelito Ramos, Grupo Três Marias, Kiai Grupo, Pedrinho Figueiredo, Arismar do Espírito Santo, Gabriel Romano, entre outros.

Entre os seus trabalhos recentes estão os premiados Tresavento (2019) – Marcelo Delacroix (nominado ao Grammy Latino de melhor álbum cantor compositor 2020); Costuras que me bordam marcas na pele (2018) – Paola Kirst (Vencedor do Prêmio Revelação no Açorianos 2019); Todo mundo vai mudar (2018) – Dingo Bells (Vencedor do Prêmio Melhor Disco Pop no Açorianos 2019); Enfrente (2018) – Thiago Ramil (Vencedor do Prêmio Melhor Compositor no Açorianos 2019); Asé de fala (2018) – Dona Conceição (Indicado ao prêmio Melhor Espetáculo no Açorianos 2019); Percepção (2018) – Poty G. Burch (Indicado ao prêmio Revelação Pop no Açorianos 2019).

Natural do extremo sul do País, cidade do Rio Grande (cria da vila junção), e radicada em Porto Alegre. Atua como cantora, compositora e performer tendo formação acadêmica no curso de Artes Visuais pela Universidade Federal do Rio Grande (FURG). A artista também possui experiência em dança e teatro e dessa forma busca um olhar sensível e experimental, utilizando as melodias cantadas, as palavras das canções e o corpo na performance como instrumentos de expressão poética.

Com seu álbum de estreia “Costuras que me bordam marcas na pele” (selo Escápula Records, 2018) venceu a categoria Revelação no Prêmio Açorianos de Música, junto do trio instrumental KIAI. Também lançou “Costuras Ao Vivo” (selo Pedra Redonda, 2020), álbum e espetáculo acessível em Libras. Em março de 2021 apresentou “Vertigem” junto com o músico Lorenzo Flach, pelo projeto Mistura Fina do Theatro São Pedro. Neste filme – show – álbum visual, produzido pelo coletivo da Pedra Redonda, Paola interpreta novas canções e releituras misturando elementos orgânicos com eletrônicos em um álbum visual que estreita as fronteiras da música com a performance.

data
5 de agosto de 2023, 18 horas

local
Fundação Ecarta (Avenida João Pessoa, 943 – Porto Alegre). Transmissão ao vivo pelo Canal do Youtube da Fundação Ecarta.

entrada franca